segunda-feira, 5 de julho de 2010

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Em noites assim, de vento, eu só queria um sentimento que acolhesse todo meu corpo, minha cama, meu quarto, me protegendo dessas ondas de ar que, aos poucos, vai ocupando cada espaço.

Em dias assim, sonolentos, eu só queria um corpo quente afim de dividir uma cama, por algumas longas oito, nove ou dez horas.

Ao acordar de pesadelos assim, tão torturantes, eu só queria tuas mãos no meu rosto, teus olhos nos meus e tua voz me dizendo que não passava de um pesadelo, que tudo está bem, que você está aqui, comigo, agora e para sempre. E que ainda era tarde e tínhamos muito o que dormir ainda, juntos.

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